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Enviada em: 25/08/2018

Racismo. Preconceito. Desigualdade. História. No Brasil, diversas dificuldades oprimem os negros mesmo após um século após o fim da escravidão. O desemprego, a criminalidade, o tratamento ofensivo, são apenas alguns dos problemas enfrentados. É óbvio que é necessário o combate ao racismo, entretanto, os meios utilizados para este fim não têm sido eficazes.       De maneira geral, a condição econômica é um dos principais fatores que determinam a qualidade de vida e a forma de tratamento na sociedade. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), negros são 75% dos 10% mais pobres. Ao invés do governo favorecer o livre comércio e a diminuição de impostos, ele tem feito o contrário: impedir a mobilidade social e aumentar os impostos. Dessa forma, os negros que poderiam se movimentar pela pirâmide social são barrados pela burocracia e pelos elevados custos.       Além disso, a educação possui papel fundamental na redução da desigualdade de tratamento. Ainda no mesmo estudo da PNAD, mais da metade dos jovens pretos e pardos de 18 a 24 estavam cursando níveis anteriores ao ensino universitário, enquanto menos de 30% dos brancos estavam nessa condição. Ou seja, há vantagens de idade e de formação entre brancos, o que favorece no mercado de trabalho.          Conciliando a condição econômica a educação precárias, os negros sofrem enormes preconceitos devido as suas desvantagens na sociedade. Por causa disto, os métodos estatais de compensação são importantes, mas sofrem erros em sua abordagem. O assistencialismo (Bolsa Família, cotas, entre outros) é infeliz ao condicionar a mentalidade coletiva dos negros como merecedores de "vantagens" em diversas situações. Além disto, escritores (principalmente os de novelas) possuem sua parcela de culpa, ao transformar o negro em personagens secundários e descartáveis em suas obras.         Portanto, o combate ao racismo tem sido feito de maneira excludente aos próprios negros. Entretanto, é possível diminuir tal problema ao propor uma diminuição do Estado na construção de uma imagem positiva dos negros. A população preta só poderá vencer o preconceito e o racismo quando atingir um nível de igualdade entre o resto da população, ou seja, deverá empreender e buscar educação. Para isso, é necessário que o Estado, através do Ministério da Fazenda, diminua as tributações, impostos, custos e burocracias na formação e criação de empresas. Além disso, é importante que o governo, por meio do Ministério da Educação, favoreça a educação fundamental e de ensino médio em regiões conhecidamente pobres e de população negra. Dessa forma, será possível que o negro seja visto como igual, impedindo naturalmente a formação de preconceitos.