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Enviada em: 25/10/2018

De acordo com a Constituição Federal promulgada em 1988, todo cidadão deve ser tratado de maneira igualitária. No entanto, percebe-se que, no Brasil existe uma diferenciação no que tange o respeito a cultura e costumes dos negros e índios por partes de uma sociedade com o pensamento colonial. Assim, tabus são criados. Tabus esses que evidenciam o mito da democracia racial de Gilberto Freyre.   Nos séculos posteriores ao descobrimento do Brasil, os negros e os índios sofreram diásporas identitárias, pois estes viés estéticos foram criminalizados e diminuídos pela lógica eurocêntrica. Atualmente, é observado que esta arquitetura social se mantêm na tecitura social brasileira, quando por parte do Estado, as periferias são campos de guerra. Desta forma, fica evidente que o trajeto para alcançar a tolerância é o respeito e o diálogo entre toda a malha social e assim ultrapassar essas heranças negativas.    Além disso, "os tolerantes não devem tolerar os intolerantes" como elucidou o sociólogo alemão Karl Popper. Sob esta ótica, a sociedade brasileira deve denunciar e coibir atitudes violentas seja pela cor da pele ou pela religião que segue, e também os indivíduos devem respeitar as diferenças e que fazem o Brasil um país único e multicultural. Portanto, a tolerância deve ser utilizada todos os dias com o intuito de não violar a Constituição Cidadã e que se crie um ambiente empático para os cidadãos.    Somados, é inquestionável, que há catracas que travam a evolução social brasileira. Logo, O Ministério Público em conjunto com as Polícias devem indiciar os indivíduos que infringirem a leis que pregam a tolerância a fim de que diminuam os casos de racismo. Ademais, O MEC - Ministério da Educação - deve fomentar, em instituições de ensino interdisciplinaridade entre as matérias de Sociologia, História e Filosofia juntamente com líderes dos Direitos Humanos para que haja uma mudança na lógica preconceituosa.