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Enviada em: 26/10/2018

Durante a vigência do Terceiro Reich Alemão, o partido nazista distinguia as pessoas por raças e afirmava ser a de origem afro a mais inferior dentre elas. Hodiernamente, contudo, embora esse império tenha se dissolvido ao longo do seculo XX, o pensamento racista permanece presente no Brasil. Portanto, a fim de combater essa conjuntura, uma análise acerca de suas causas, que estão ligadas à ingerência governamental e à lenta mudança de mentalidade social, faz-se necessária.       Mormente, destaca-se a insuficiência de medias políticas como um do propulsores do embargo. De acordo com Platão, a preservação da justiça entre os indivíduos é fundamental para se alcançar a homeostasia social. Não obstante, apesar de a Constituição Federal prevê a equidade de todos perante a lei, ainda são comuns no cenário brasileiro atos discriminatórios velados contra negros, como evidente na segregação socioespacial desse povo em guetos e favelas; o que destoa da concepção do filósofo e atesta a inépcia do Estado como promotor do bem- estar social.      Outrossim, consoante Max Weber em sua teoria geral da ação, a conduta do indivíduo é fortemente influenciada pela tradição, ou seja, fatores sociais, históricos e culturais, irracionalmente. Nesse ínterim, vale ressaltar que ao longo de quase todo o processo de formação do Estado brasileiro o provo negro foi considerado uma subclasse, tal como evidente durante o período colonial, quando esses indivíduos eram utilizados como mão-de-obra escrava. Desse modo, seguindo o pensamento do sociólogo alemão, parte da sociedade ainda se valem de tais aspectos para justificar atos discriminatórios e injuriosos contra afrodescendentes brasileiros.      Destarte, medidas são necessárias para resolver o impasse. Logo, com o fito de promover a respeitabilidade e a quebra do racismo no Brasil, o Ministério da Cultura, mediante auxílio da Receita Orçamentária, em consonância com grandes canais de comunicação, deve elaborar e difundir campanhas e documentários em rádios, TV,s e internet, que abordem os malefícios das atitudes discriminatórias raciais para o bom convívio em grupo, bem como instrua as pessoas a respeitarem as diferenças. Ademais, as escolas, formadoras de cidadãos, também devem abordar esse tema em salas de aula como forma de romper a influência histórica negativa.