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Enviada em: 13/03/2019

Segundo Malcom X, sobre a comunidade negra, "Não lutamos por uma integração ou separação, lutamos para sermos reconhecidos como seres humanos." , característica que se manifesta até os dias atuais. Em que negros a todo momento são pressionados a se provarem merecedores de seus básicos direitos que lhes deveriam ser garantidos segundo a constituição.    Todas as liberdades negras foram lhes concedidas tardiamente. Pode-se citar, como exemplo, o feminismo negro que durante a primeira onda foi invisibilizado. As mulheres brancas lutavam por direito ao voto feminino e direitos sindicais e apesar disso muitas faziam parte de grupos racistas como a Ku Klux Klan ,ou seja, enquanto brancas lutavam por melhores condições de trabalho, negras lutavam para serem reconhecidas como humanas. A ideia de interseccionalidade como ferramenta de inclusão para todas que atingidas por qualquer tipo de opressão, incluindo o racismo, apenas foi introduzido em 1989 por Kimberlé Creenshaw.   Apesar de negros constituírem 54% da população, na parcela de 1% da população mais rica apenas 21% são negros. Essa perspectiva é evidenciada nas periferias e comunidades em que são habitadas majoritariamente por negros, e que por consequência terão menores possibilidades de acesso a saúde e educação. Desse modo afetando as suas oportunidades de melhoria de qualidade vida, além da discriminação racial atrelada na sociedade que o afetará sócio-economicamente.  Desse modo, a partir dos fatos citados acima é visto que é necessária eliminar essa problemática. Por meio de órgãos governamentais como a Secretaria Especial de Comunicação Social, com a promoção de campanhas de valorização da cultura africana e que estimulem o senso crítico para a originação do sentimento contra o racismo na sociedade.