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Enviada em: 04/08/2019

"O que as pessoas vão pensar quando descobrirem que por de trás dessa máscara existe um herói que é negro?”, essa frase foi dita pelo personagem guardião durante a série 'supergirl' da CW. Tal oração expressa não só a realidade americana, mas também, a dos afrodescendentes no Brasil. Logo, analisando que o preconceito é uma das causas que incita o problema, educação e informação devem ser preceitos no caminho ao combate da realidade de injúria étnica no âmbito nacional.  Primeiramente, é necessário analisar que os termos utilizados ao referir-se a este tema ainda expressam esse preconceito enraizado. Deve-se mudar esse paradigma de que o afrodescendente é provindo de uma raça diferente. Pois, segundo o conceito biológico de especiação racial, essa nomenclatura não condiz com a realidade. Visto que, para existir uma diferença esses negros e brancos não poderiam produzir crianças férteis após a reprodução. Sendo assim o termo Sociológico “ injúria étnica” estaria correto para expressar o problema, evitando interpretações erradas sobre a problemática. Tal como ocorreu com o termo Homossexualismo que caiu em desuso, pois o sufixo (Ismo) propagava a ideia de enfermidade ou distúrbio.   Além disso, visto que houve a criminalização como racismo, o problema ainda persiste, pois, passou a se manifestar de forma velada. Na qual essas pessoas que, em geral são de pele clara, argumentam que “ os negros não passam mais dificuldades só por causa do tom de pele”. Porém, essa ideia não se sustenta, pois, segundo a pesquisa apresentada em reportagem pelo G1, comprova que existe um tratamento social dispare, que se apresenta principalmente na diferença salarial na qual a média de salário de empregados negros chega a ser 1200 reais menor que a de trabalhadores brancos.   Logo, é mister que o estado tome providências para superar o quadro atual. Portanto, faz-se necessário que os Ministérios da educação e da cidadania aliada a mídia, divulguem o problema por intermédio de propagandas televisivas. Levando informações e dados de forma educativa de forma a promover o debate sobre o preconceito étnico no Brasil. — visto que ambos os agentes públicos são responsáveis, o primeiro por ampliar o conhecimento e o segundo por promover os direitos do cidadão-. Para que assim a frase do personagem televisivo 'guardião' não se faça presente na realidade brasileira, de forma que o negro também possa ser encarado socialmente como alguém igualmente capaz.