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Enviada em: 19/03/2017

Devido à colonização brasileira, foram trazidos muitos negros escravizados da África para o Brasil, esses eram posses de senhores donos de terras, os quais eles serviram e obedeceram a quaisquer circunstâncias até a morte. Por conseguinte, a ideia de que negro é um ser inferior aos demais, o racismo, cresceu e cresce porque a própria sociedade brasileira a dissemina.    O racismo atinge a todos os negros de todas as idades e posições. É comum vermos notícias na televisão sobre casos de racismo, muitos deles hediondos. Por exemplo, em entrevista no programa Saia Justa, do canal GNT, a cantora Karol Conka disse que um dia, os pais dela a viram molhando o corpo com água sanitária, na tentativa de descolorir a pele, pois ela não aguentava o racismo sofrido na escola por colegas e até professoras. E, tem um caso do garoto de 8 anos que foi expulso da frente de uma loja de grife Animale, na Rua Oscar Freire, em São Paulo, por uma funcionária do próprio estabelecimento.    Contudo, ninguém nasce racista. Prova disso são os dois amigos Jax Rosebush, 5 anos, e Reddy, que querendo confundir sua professora e seus colegas, cortaram o cabelo do mesmo jeito, porém, Jax é branco e Reddy é negro. Logo, atitudes como essa nos faz refletir sobre frases como a do filósofo Jean-Jacques Rousseau: "A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável.".    Visto que muitas pessoas se tornam racistas por grande influência de seus semelhantes, medidas se tornam necessárias para resolver o problema. O Ministério da Cultura, juntamente com o da Educação, deve promover palestras e amostras de arte, dança, e música de variadas culturas, em lugares públicos e escolas, com o objetivo de mostrar que há muitas etnias, cores e costumes diferentes no mundo, assim como no nosso país. Mas também, não devemos ter medo ou aversão à nenhuma delas, pois só somos diferentes nos costumes, perante à Natureza somos todos iguais.