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Enviada em: 20/03/2017

Caminhos para combater o racismo no Brasil    Desde a época do descobrimento e colonização, o Brasil, carrega o fato do racismo em sua história, já que os negros oriundos da África e os indígenas aqui presentes, sofriam com a segregação racial e a escravidão. Junto à esses fatores, pode-se levar em consideração que o racismo veio acompanhado de seu contraditório: a miscigenação.    A segregação racial no Brasil não aconteceu de forma violenta, mas não significa que a vida dos negros tenha se desenvolvido de maneira melhor, já que no país, sua presença ainda é negada e maquiada, apesar de estar socialmente presente e permanente no cotidiano. Um desses grandes exemplos, são as faltas de oportunidades, o quadro da subalternidade socioeconômica e a política da população negra.   O governo vem tomando medidas em relação as populações negras, indígenas e pobres para que obtenham o devido direito, tais como, a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, que estabelece a promoção de políticas públicas para a população negra em diferentes cenários, como o acesso à educação, cultura, saúde, moradia, bem estar social, terra e mercado de trabalho; as leis 10.639/2003 e 11.648/2008, que tornam obrigatório o estudo da história e da cultura africana, afro-brasileira e indígena nas escolas públicas e particulares, a adoção da Política Nacional de Saúde da População Negra, tendo em vista os ininterruptos cenários das desigualdades raciais em saúde, desde o nascimento, desenvolvimento, adoecimento e morte.    O racismo no Brasil é praticado em conjunto com várias ações de raiva, revoltas, agressão verbal, física, impedição e exclusão, voltadas, especificamente para cor da pele, etnia, raça e credo. Esses casos não são raros, pessoas em qual seja a faixa etária sofrem qualquer tipo de preconceito por não se enquadrarem em uma grande maioria de pele clara, ou cabelo liso.    É importante ressaltar, que na sociedade brasileira e nos principais centros de desenvolvimento, que a descriminação racial começa dentro das escolas, nas quais existem grupos de amigos que excluem determinada pessoa simplesmente por ela ser negra. Dessa maneira, fica visível que, se não houver uma melhora significativa, os índices de racismos aumentarão, pois além desse fator há o problema da liberdade que as redes sociais proporcionam para a exposição de comentários abertamente racistas, sem que haja a devida punição legal eficaz.     É necessário que o Governo Federal fiscalize os casos de exclusão racial, punindo os infratores e garantindo a segurança das pessoas e, que a sociedade se conscientize e participe por meio de mobilizações e manifestações, para a mudança desse cenário.