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Enviada em: 20/03/2017

O racismo no Brasil é algo pertinente desde o período colonial, no qual os portugueses achavam que a cor da pele determinava características como: força e capacidade intelectual. Atualmente, ainda encontra-se presente nas pessoas. Os negros sofrem em seu dia com piadas na internet, recebem salários inferiores aos brancos e são excluídos de vários grupos sociais. Logo, percebe-se que há uma necessidade de o Governo, juntamente com a população, realizar medidas preventivas para mudar esse cenário.  Periodicamente nem sempre a mídia relata estes casos, como  em uma simples partida de futebol, em 2014, foi cenário para um episódio de racismo. Depois de ver seu time perder por 2 a 0 do Santos, uma gremista foi flagrada por câmeras chamando Aranha, goleiro do time rival, de macaco. Ela não foi a única a ofender o goleiro, outros torcedores do Grêmio também o insultaram. Diante disso, percebe-se que grande parte da população ainda pensa que o fato de possuir uma maior quantidade de melanina na pele determina uma inferioridade, mesmo sendo provado por cientistas que a cor da pele não atribui ao indivíduo uma menor capacidade racional e física. Dessa maneira, fica claro que, se não houver uma melhora significativa, os índices de racismos aumentarão. Em suma, é evidente que o preconceito com o negro está presente, e este não pode ser encarado como normal e deve ser erradicado. Para isso, é necessário que o Governo Federal fiscalize de forma efetiva os casos de racismos, punindo os infratores e garantindo a segurança das pessoas. Além disso, é preciso que o Ministério da Educação (MEC) melhore o ensino acerca da população africana, para que as pessoas aprendam desde pequenos que não há diferença entre um indivíduo da cor branca e negra. Também é imprescindível a participação da sociedade, que, por meio de mobilizações e manifestações, deve se conscientizar e mudar esse cenário. Immanuel Kant disse que o ser humano não é nada além daquilo que a educação faz dele, e são com esses passos primordiais que o Brasil caminhará a uma nação que respeita todas as pessoas.