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Enviada em: 10/03/2017

"Paranauê! Paranauá!", tipica canção soada nos quatro cantos do Brasil colonialista, com o único objetivo de entreter os filhos marginalizados de uma pátria amada, manchada com sangue, como simbolo de luta pela desigualdade e dor daqueles que se tornariam seus defensores. Sabe-se que a desigualdade racial, no Brasil, vem sendo combatida pelos setores público e privado, no entanto, acreditar que vivemos em um país sem distinção de raça, credo ou cor é um equivoco.           A invisível e perigosa segregação racial que encontra seu maior alicerce entre o centro urbano e a periferia, trás atona uma sociedade que carece cada vez mais de educação, princípios e base familiar. Tal fato, se torna evidente em uma simples partida de futebol, onde, com o intuito discriminatório, atiram bananas em jogadores afrodescendentes.         Contudo, uma carga histórica mostra que o trabalho sempre esteve presente em sua pior forma nas classes marginalizadas, muitas vezes não exercendo seu direito a cidadania por falta de leis que os favorecera. Embora sua inclusão em universidades, grandes empresas e até no meio artístico, dependa exclusivamente de seu sucesso pessoal, o governo torna moroso o processo de nivelamento de uma sociedade cada vez mais exigente e consumista.            Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Segundo o filósofo Immanuel Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele" dessa forma, o ministério da justiça em parceria com o ministério da educação, devem criar uma lei de proteção às vítimas de racismo, juntamente com o devido acompanhamento psicológico gratuito. Ademais, os pais e familiares devem prover total apoio, para que a vítima do abuso não entre em um eventual colapso emocional.