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Enviada em: 30/03/2017

No Brasil a grande maioria da população é negra, temos um histórico de miscigenação no colonialismo e grande migração de estrangeiros para nosso país. É difícil pensar que em uma cultura tão diversa, a prevalência do racismo seja um dos problemas que ainda temos de lidar. A pressão social cria a aceitação da violência e do preconceito. Essa intolerância não é um problema novo, já que estamos em uma luta contra o racismo há séculos e cada vitória nos deixa mais perto mas ainda tão longe da ideal igualdade racial. Desde a abolição da escravidão, os negros vivem livres, mas não com os mesmos direitos. O preconceito que veio após da liberdade não foi suavizado, as oportunidades de emprego eram poucas e os salários eram baixos porque os negros eram considerados incapazes. A sensação de superioridade dos brancos trouxe o racismo até o século vinte-e-um, pois a aceitação do racismo foi inserida na sociedade, tanto que as vezes vemos negros rindo de piadas sobre eles mesmos, sendo pressionados por uma mídia racista a não se valorizarem. Essa pressão social tem um poder enorme, e é tão perigosa que chega a fazer alguns negros odiarem sua própria pele. O problema só é tratado como tal quando chega a gravidades altíssimas como agressões e ameaças, e é tratado com punições. E o que é uma punição senão mais violência ?  Apesar de ser necessária, a punição não é a solução. A solução seria quebrar esse ciclo de racismo que é aceito na sociedade, pois enquanto os jovens estiverem expostos a piadas e discursos de ódio na internet, na televisão ou até em seu ambiente familiar eles estarão absorvendo o racismo e mais tarde o praticando... As escolas devem ser instruídas a passar atividades contra o racismo, e o ministério da cultura deve inserir mais atores negros em seus filmes. A visão dos heróis preferidos das crianças serem tanto negros quanto brancos pode ser um grande passo a uma sociedade justa.