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Enviada em: 16/03/2017

Mesmo com a abolição da escravatura, fato que ocorreu há quase 130 anos, os negros ainda continuam sendo desvalorizados pela simples questão de sua cor de pele ser distinta das demais. Por isso, é necessário que haja em cada um a vontade de fazer a diferença, de mudar este país tão miscigenado e dar fim ao racismo.   A presença desse transtorno, o preconceito racial, pode ser facilmente percebida no nosso cotidiano. Enquanto os de pele branca zombam das outras pessoas e se favorecem pela melhores condições de ensino e oportunidades de emprego, os negros são prejudicados pelo preconceito que reina sobre a sociedade. Os vitimados em questão sofrem com a falta de educação e saúde de qualidade, além da falta de respeito com sua etnia. A desigualdade pode ser notada, por exemplo, quando um cliente não é bem atendido em uma loja por ser negro, o que também prova que esta classe é, normalmente, de baixa renda.   Contudo, o problema está longe de ser solucionado. Devido à falta de legislação que garanta, realmente, a punição a ofensores e à omissão de indivíduos que presenciam as agressões verbais e, às vezes, físicas contra os outros, sem fazer nada a respeito, o racismo se encontra nesta escala apresentada hoje. A herança cultural de que o branco tem mais valor que o negro, adquirida por intermédio cultural dos colonizadores do Brasil, ainda está vigente, ainda que alguns neguem esta realidade. Até mesmo crianças, em seus poucos anos de vida, tem mais facilidade em se entrosar com outras de cor de pele semelhante.   Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Campanhas midiáticas, divulgadas especialmente na televisão, promovidas pela Seppir (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial) são importantes para incentivar que as pessoas denunciem qualquer tipo de preconceito racial. Os pais e educadores também têm seu papel a cumprir no combate ao racismo. Os mesmos devem orientar e ensinar suas crianças a conviver bem com qualquer outra, sendo negra ou não, mostrando que todos são seres humanos iguais. A polícia, da mesma forma, precisa estar mais atenta. Tendo em vista o bem estar da população, os policiais devem dar completa atenção as pessoas negras, sem fazer discriminação ou escolher que denúncia merece ser investigada. É vital, para que haja alguma mudança no modo de julgar das pessoas, que todos se esforcem para disseminar a aceitação.