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Enviada em: 14/03/2017

Historicamente,a subjugação de negros,no brasil,é um fato que remota as faces do colonialismo e,sobretudo,da escravidão,entre os séculos XVI a XIX.Embora proibida por lei à época da Proclamação da República,em 1889,a escravidão deixou um estigma que persiste até os dias atuais.Nesse sentido,como consequência,o racismo irrompe como fator segregacionista que fere a dignidade humana e inferioriza o indivíduo.Para se combater tal injúria,o Estado brasileiro procura mecanismos a fim de se dissolver a insígnia racista da nação.    Em primeiro plano,vale salientar que,o Estado brasileiro visando a retificar disparidades sociais existentes no país,criou um conjunto de políticas públicas com auxílio do poder privado,denominadas de ações afirmativas.A exemplo disso,a instituição do programa de cotas raciais para afrodescendentes que carecem de oportunidades de ensino e têm déficit educacional,possibilitou uma significativa mudança no cenário de desigualdades.Todavia,não se deve crer que tal sistema solucionará o problema,posto que possui caráter paliativo.Além disso,apresenta falhas que devem passar por melhorias.   Fato é que,a necessidade de se haver programas como esse,no Brasil,possui raízes na ideologia do branqueamento ocorrido à época do Império e,também,no de fato de os negros nunca terem sido,de forma efetiva, integrados à economia.É interessante analisar,no entanto, que o racismo em outros países não está diretamente e apenas ligado à segregação econômica e  à educacional assim como se sucede no Brasil.   Desse modo, o racismo é um empecilho grave o qual deve se combater.Para que isso se concretize,cabe ao Governo Federal otimizar os programas assistencialistas.À proporção que,as ações afirmativas e a educação devem andar juntas,por isso melhorar o sistema de ensino é de suma importância para amainar desigualdades e garantir melhoria da qualidade de vida.Ademais,a consciência social quanto à pluralidade de etnias deve ser mais orgânica,pois,afinal,o brasil é uma nação mestiça.