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Enviada em: 18/03/2017

O números de pessoas negras ou pardos no Brasil tem aumentado nas últimas décadas, segundo o IBGE de 2013, a maioria dos cadastrados no Bolsa Família são negros ou pardos autodeclarados. Nesse âmbito, pode-se analisar que mesmo com esse dado estatístico  o racismo no Brasil ainda é muito comum nos dias atuais.  O Brasil ainda não conseguiu se desvencilhar de uma cultura da sociedade escravocrata. No Brasil contemporâneo, apesar de ser naturalmente um país mestiço, ainda há diversos casos de racismo, muitos dele hediondos, cometidos por não minorias. É um fato que desde do Período colonial tal comportamento que era produzido por portugueses que escravizaram negros e índios moldaram o racismo e preconceito no país. Com a abolição da escravidão e a criação de leis que visam erradicar o racismo, essa prática criminosa diminuiu muito; no entanto, ainda encontra-se presente na sociedade atual. Entretanto, pessoas negras ainda sofrem diariamente com piadas na internet e são frequentemente excluídas de grupos sociais. Portanto é necessário que o governo, junto com a população, estabeleça medidas preventivas para mudar esse cenário.   Além disso, existe o preconceito que reflete na divisão do trabalho. Isso ocorre porque na ideologia do Período colonial havia a superioridade do branco em detrimento do negro, isto se reflete no cotidiano dos brasileiros. Nessa trajetória, as pessoas de pele escura são desvalorizadas e vistas apenas como seres inferiores, e são ensinadas desde cedo a se submeterem aos trabalhos mais simples, mesmo sendo altamente eficientes para qualquer cargo. Dessa maneira, constrói-se uma cultura preconceituosa, na qual o branco se vê como superior, por consequência, o número de casos de racismo e desvalorização contra os negros aumenta e muitas vezes não são reportados às autoridades.    Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam  o fim do racismo no país. Para que essa erradicação seja possível a forma mais sensata de acabar com essa prática nociva a sociedade é imputando uma educação preventiva, na qual o Ministério da Educação (MEC) melhore o ensino acerca da população africana, para que as pessoas aprendam desde pequenos que não há diferença entre um indivíduo da cor branca e negra. Também é fundamental que a população participe ativamente por meio de palestras e manifestações. Além disso, é essencial que o Governo Federal fiscalize de forma eficiente os casos de racismo, legalizando penas mais severas para os infratores. Quem sabe, assim, o fim da racismo exista, e o Brasil seja um país de igualdade para todos e que segundo Martin Luther King as pessoas sejam julgadas por sua personalidade, não pela cor de sua pele.