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Enviada em: 19/03/2017

No Brasil, o racismo é algo que vem existindo desde o período colonial, quando os portugueses, devido à dificuldade de escravizar os ameríndios, trouxeram os negros para servirem de escravos. Eles tinham uma ideia errônea de que os afrodescendentes e os índios eram “raças” inferiores. Essa discriminação racial pode causar circunstâncias de excessiva agressão física e moral, podendo causar homicídios ou até mesmo suicídio.  Só para exemplificar, segundo estatísticas apresentadas pela Secretaria de Igualdade Racial, foram registrados em média, 24 denúncias de racismo no Distrito Federal por dia, número 26% maior do que ano passado. Com efeito, esse problema vem aumentando, provavelmente porque existe uma falta de diálogos sobre as diferentes características físicas da raça humana no meio familiar e escolar. Além disso, de acordo com o levantamento da ONU 80% dos analfabetos brasileiros são afrodescendentes, em virtude da baixa escolaridade e da falta de oportunidades, os salários médios dos negros no Brasil são 2,4 vezes mais baixos que o dos brancos No Brasil, há muitos casos de crimes raciais praticados pela internet que não são resolvidos.   De acordo com a frase de Henry Thoreau “Nunca é tarde para abrirmos mão do nosso preconceito” devemos considerar novos caminhos para combater o racismo no Brasil. Dessa forma, o Ministério da Educação terá que estimular palestras de compreensão nas escolas, a fim de que os alunos possam aprender que não há diferença entre indivíduos de raça diferente. Enfim é necessário o maior investimento em educação do ensino básico ao superior, oferecendo condições de igualdade no acesso ao aprendizado de boa qualidade. Por outro lado, o Ministério da Justiça precisará estruturar melhor delegacias de crimes cibernéticos, para que as mesmas possam aprimorar os métodos de investigação com o intuito de identificar os autores dos crimes que se valem do anonimato, acreditando na impunidade de seus atos.