Materiais:
Enviada em: 21/03/2017

O Racismo e a conscientização da sociedade quanto a ele. Sabe-se que o racismo se originou na Idade média, mas ele só veio verdadeiramente à tona durante o renascimento, quando o avanço dos europeus fez com que eles se sentissem superiores aos outros povos ou as outras raças. Segundo consta, aquela raça era destinada por Deus e pela história a comandar o mundo e dominar as raças que não eram europeias, consideradas inferiores. E com esse contexto histórico pode-se dizer que impulsionou essa onda através dos séculos.  Em primeiro lugar, vê-se que a abolição da escravidão não representou a integração dos libertos à sociedade, e sim fez sua integração cultural a ela. Mesmo com o tempo podemos ver que a hierarquia da sociedade quanto a diferenciação dos povos foi pouco influenciada pelo tempo, e mesmo em um país com uma miscigenação tão abrangente, se não houver a conscientização da sociedade sobre o fato, este processo levará muito mais tempo.  Podemos ver hoje que a moda é algo de predominância branca, e o povo negro só começa a ser inserido há pouco tempo, além disso a discriminação aparece em diversos lugares da sociedade, de diferentes formas. Até mesmos as empresas de brinquedos são levadas por essa ideologia, e a maioria das bonecas possuem esse padrão de beleza de pele clara, cabelos loiros, olhos claros, boca pequena e nariz fino. Isso é um padrão que não existe, pois não existe padrões, assim dizia Carlos Drummond de Andrade: “Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar”.  Portanto, medidas são necessárias para resolver o problema. Assim, Immanuel Kant já alertava a sociedade: “O homem é aquilo que a educação faz dele”, logo, se faz necessário que a secretaria de Educação junto a secretaria de Cultura se unam por uma ideia de conscientização nas escolas por meio de projetos pedagógicos em reunião com pais, mestres e alunos, estimulando o reconhecimento da diversidade e igualdade racial. Por outro lado, o governo pode melhorar os programas de ações afirmativas, aumentando o número de cotas de acordo com o percentual de negros pela região. A indústria da moda deve se conscientizar de que padrões não existem, assim como a beleza não é um padrão pois existem diversos tipos de pessoas, em seus diversos tipos de formas e cores. Deste modo caminharemos para a mudança do nosso futuro, do de nossos filhos, e das próximas gerações.