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Enviada em: 02/05/2017

A partir do dia 13 de maio de 1888- em que princesa Isabel assinou a lei Aurea- 700 mil escravos, na sua maioria negros africanos, estavam libertos, mas não tinham para aonde ir porque a lei não continha algum apoio para que essas pessoas tivessem uma vida melhor.Hoje em dia, a pessoa de uma raça ou etnia diferente ainda é desvalorizada, principalmente pela cor da pele.Nesse sentido, em uma sociedade com uma alta intolerância racial, é crucial perceber que,com poucas oportunidades de garantir um futuro próspero, o negro precisa mais do que um apoio de toda a sociedade em que se encontra.     Em primeiro lugar, é fácil perceber que o negro ainda é desvalorizado por uma camada da sociedade, mesmo após uma grande luta anti-racista. Em 1948, por exemplo, a Africa do Sul sofria com o Apartheid -uma divisão entre brancos e outros povos. No Brasil, não são raros os casos em que crianças, jovens e adultos sofrem qualquer tipo de preconceito por não se enquadrarem em uma grande maioria de pele clara ou cabelo liso.   Além da desvalorização, o racismo na escola começa com os gracejos, com as brincadeiras, e logo parte para a violência verbal, e, nos casos mais graves, a violência física. Outro fator que alimenta o problema é a liberdade que as redes sociais proporcionam para a exposição de comentários abertamente racistas, sem que haja a expectativa de uma punição legal eficaz. Isso sem falar no racismo que é alimentado dentro das próprias famílias. A frequência de tais situações é tanta, que não existe alguém que não conheça um amigo ou parente que já tenha sofrido preconceito pela sua identidade.      Fica claro, portanto, que sem dúvida, a saída para combater este grave problema social está na educação. E esta educação contra o racismo deve começar desde a escola, para assim, chegar às relações cotidianas e familiares, seguindo claramente a afirmação de Rosseu: " O homem é bom por natureza. A sociedade que o corrompe."E, junto com a educação, a mídia deve transmitir que todo ser humano tem que ser tratado igualmente.