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Enviada em: 29/03/2017

O Brasil é um país muito diversificado, muitas culturas tem contato umas com as outras, muitas cores e, mesmo assim, somos um povo muito preconceituoso. No caso da raça negra, isso vem de nossas origens europeias, no período colonial, com a escravização de africanos para mão-de-obra nas áreas produtoras de açúcar, de acordo com os europeus colonizadores os negros seriam ''inferiores''.  É comum vermos em jornais casos de agressão física ou verbal à negros devido a sua cor, como o goleiro Aranha que foi chamado de ''macaco'' por torcedores do Grêmio após o Grêmio perder por 2 a 0 (Aranha era do time adversário). Muitas vezes os insultos estão associadas aos estereótipos sociais sobre as pessoas negras, como de serem traficantes, bandidos ou ladrões.  Uma das razões para isso é a distribuição de renda na população brasileira, por exemplo, a entre os 10% mais pobres do país, estão 14% dos negros, e 5% da população branca. Dentre as causas dessa grande diferença, está o fato de após a abolição da escravidão, os negros não tiveram algum apoio da sociedade na época, não houve um sistema de inclusão deles na sociedade, então eles se viram obrigados a continuar em seu mesmo antigo papel, o de animal de serviço, sem oportunidades de ter boa renda ou boas condições de vida, algo que se reflete ainda hoje.  Uma das soluções propostas para resolver o problema abordado é o sistema de cotas em setores como a educação e o funcionalismo público, ou seja, a reserva de vagas para a população negra. Outra solução para o impasse são as ações afirmativas, políticas públicas feitas pelo governo ou iniciativa privada  com o objetivo de corrigir as igualdades sociais. Além disso, o MEC deve fazer palestras em escolas para informar as pessoas sobre o tema, inclusive crianças, ninguém nasce racista, com o tempo cria preconceito influenciada pelos outros.