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Enviada em: 25/04/2017

Humilhação, escravidão e morte. Três palavras que representam o que infelizmente acostumamos a ver durante toda a história em atos racistas.  A discriminação social baseada no conceito de que uma raça é superior a outra, está presente em nossa sociedade desde o período colonial. Negros, indígenas e outros grupos de distintas etnias sofreram  as injurias de um povo que se determinava melhor por ser branco e possuir uma cultura diferente. Apesar da criação de leis que punem os autores de ações ligadas ao racismo, sabemos que ele ainda está presente na sociedade atual e precisamos melhorar os caminhos para combatê-lo.            As leis criadas para julgar os crimes resultantes de discriminação não conseguem vigorar sobre todos os casos. Por mais constrangedor e humilhante que seja ser alvo de ofensas raciais, nem todas as vitimas denunciam a ocorrência desses crimes. Ameaças dos malfeitores acabam, muitas vezes, falando mais alto do que o sofrimento, o que faz com que o número de denúncias não represente a quantidade de episódios racistas que realmente acontecem.           Além disso, pessoas de diferentes culturas e de dessemelhantes etnias não são apresentadas para a sociedade reproduzindo importantes funções e papéis dentro da mídia. Em telenovelas e propagandas é de extrema rareza observar um negro sendo protagonista de alguma história. Médicos, advogados e militares são interpretados por pessoas "normais" , enquanto negros e mulatos costumam ter suas imagens atreladas a personagens ligados ao crime e ao consumo de drogas. Tudo isso se repete em brinquedos e em desenhos animados. Bonecos e bonecas de histórias infantis quase nunca possuem  membros da família ou amigos de características físicas diferentes as deles. A diferença entre as pessoas só aparecem nessas histórias quando  se retrata o ladrão ou o pobre, que geralmente é uma pessoa negra  que vive no subúrbio             Portanto, é possível perceber as falhas em dois importantes meios que existem para  combater o racismo, as leis e a mídia. Para conseguir interferir em um maior número de casos de racismos é necessário convencer a vitima a estar sempre denunciando. Disques-denúncias são maneiras práticas onde se pode, de maneira anônima, delatar todo e qualquer tipo de injuria racial.  Ademais, a mídia deve ser responsável por utilizar pessoas distintas para representar qualquer função na sociedade. O homem não nasce racista, ele é corrompido pelas ideias da sociedade que é influenciada em boa parte por telenovelas e jornais. Uma vez que as crianças crescem acostumadas a verem pessoas em importantes funções sociais e com etnias diferentes as suas, surgirão aos poucos pessoas boas e sensatas, ao ponto de saberem que ninguém é melhor que ninguém, muito menos pela cor da pele.