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Enviada em: 28/04/2017

Racismo: um caminho que não acabou      O racismo é a convicção sobre a superioridade de determinadas raças com base em diferentes motivações. No Brasil, seja pela diversidade de raças, crenças, etnias e culturas- que tornam a problemática cega aos olhos das pessoas; seja pela ineficiência das leis, aquele persiste.      É inegável que o racismo não é um problema restrito à atualidade. Desde o limiar do século XVI- período no qual negros africanos eram utilizados como mão de obra, por meio do escravismo, devido à ‘’ inferioridade racial’’ em relação aos europeus- esse assola nossa sociedade. Se antes o racismo ocorria pela falta de leis que protegessem os africanos, percebe-se, atualmente, a persistência do problema, demonstrando a ineficiência das leis. Embora essas existam, são leves caracterizando o fato de, na maior parte das vezes, o criminoso não chegar a ser punido.     Outrossim, o fato de ser um país extremamente miscigenado, devido aos diferentes fluxos migratórios, que vieram para o Brasil, no período da formação nacional, faz com que o racismo se torne cego aos olhos das pessoas. Segundo o sociólogo Gilberto Freyre, ‘’o saber é como um rio, cujas águas estão sempre renovando’’. Assim sendo, a criação de medidas públicas para informar a população sobre a incidência desse  é uma necessidade, e não um fato opcional.       É evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. O Estado Federal, por intermédio do Ministério das Comunicações, deve promover a divulgação de campanhas e cartilhas socioeducativas, nas cidades e escolas, que conscientizem a população sobre a seriedade do problema e da emergência de solucioná-lo. Ademais, o Legislativo deve outorgar leis mais rígidas, que tornem o racismo um crime hediondo, para que, a posteriori, os agressores sejam tratados com penas mais severas e a incidência da problemática diminua. Quem sabe, assim, o fim do racismo deixe de ser uma utopia para o Brasil e para o resto do mundo.