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Enviada em: 04/05/2017

O Brasil vem caminhando a passos lentos com relação ao combate ao racismo. A população brasileira é resultado da união de diversos povos, entre eles: africanos, indígenas, asiáticos e europeus. No entanto, em decorrência do regime escravocrata que o Brasil foi formado há 500 anos, o preconceito racial é muito comum. Os altos índices de crimes cometidos por negros e baixo grau de escolaridade e sua representabilidade no mercado de trabalho ser inferior ao do homem branco, são fatos sociais alicerçados no preconceito racial.      Os afrodescendentes brasileiros ocupam o status de marginalizados na sociedade atual, fator que ocorre devido os altos índices estatísticos de crimes cometidos por negros. Entretanto, esses números apresentam falhas quando não acompanhados de um contexto social. A falta de oportunidade no mercado de trabalho associada à baixa qualificação da mão-de-obra e a inserção, em menor grau, de negros no ensino superior, são as possíveis causas para que esses dados estatísticos permaneçam altos na sociedade.       Com o intuito de compensar as perdas históricas sofridas pelos negros, o governo federal criou políticas publicas com a intenção de corrigir as desigualdades raciais. Entre essas ações estão: a criação do sistema de cotas raciais nas universidades e consequentemente, maior qualificação profissional. Foram criadas também, leis de combate ao racismo, com o propósito de criminalizar o preconceito racial.       Portanto, as ações afirmativas criadas pelo governo brasileiro produzem resultados positivos. Entretanto, é necessário que o governo, nos três níveis, criem projetos nas comunidades, apoiem com subsídios as ONG's para oferecer cultura e qualificação profissional. É necessário também, criar diretrizes de combate ao preconceito, nos três níveis escolares, introduzir à grade curricular noções de direito e ainda, com o apoio da mídia, criar campanhas de combate ao preconceito racial na sociedade brasileira.