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Enviada em: 23/05/2017

No período do Brasil colonial, a necessidade de mão-de-obra nos engenhos fez com que os portugueses trouxessem ao Brasil escravos negros africanos que, na execução do trabalho, recebiam um tratamento desumano e extremamente preconceituoso. Nos dias atuais, infelizmente ainda se observa a discriminação aos negros brasileiros, que deve ser imediatamente reprimida, para obter-se uma sociedade mais justa.        Nas grandes fazendas açucareiras brasileiras do século XVI, os negros eram tratados como animais, jogados em senzalas onde adquiriam doenças e dormiam de forma precária. Assim como o dormitório, as condições de trabalho dos negros eram lamentáveis, pois deviam carregar cargas pesadas em jornadas cansativas, sempre recebendo desprezo dos homens brancos. Mesmo após a instituição da Lei Áurea, em 1888, os ex-escravos conseguiram trabalhos de pouca importância. Isso se reflete nos dias atuais, onde os negros são vistos como incompetentes por parte da população, executando os conhecidos subempregos.        Ainda hoje, o racismo é percebido facilmente na sociedade brasileira, sobretudo nas escolas, onde as crianças, seguindo o que ouvem dos pais, tratam com indiferença os colegas de descendência negra, ocorrendo bullying. Além disso, observa-se a diferença de salários entre brancos e negros que realizam o mesmo serviço, indicando a persistência da discriminação racial no dia-a-dia, entre os brasileiros.      Portanto, torna-se necessária uma solução imediata para esse problema. É necessário que o Ministério da Educação, em parceria com as escolas da rede pública e da rede privada criem e distribuam cartilhas educativas e ofereçam palestras sobre a importância da igualdade racial. Ademais, o Ministério do Trabalho deve promover uma maior fiscalização, para garantir que brancos, negros e indígenas recebam o mesmo salário ao desempenharem a mesma função, a fim de que se alcance uma sociedade igualitária e harmoniosa entre os cidadãos.