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Enviada em: 24/06/2017

"Todo camburão tem um pouco de navio negreiro" o trecho da música do grupo musical O Rappa deixa bem claro a realidade brasileira. Desse modo, é importante analisar todos os caminhos para combater o racismo no país.       É importante observar, primeiramente, que a população negra sofre com a discriminação há muito tempo. Exemplo disso, desde a época da colonização portuguesa, onde os africanos eram trazidos a força da sua terra natal e usados como escravos nas lavouras de cana de açúcar e nos engenhos. Além disso, pode-se citar a 2ª Guerra Mundial, que além dos judeus serem caçados e torturados, os negros também sofreram as atrocidades do regime nazista. Ademais, o regime segregacionista que se implantou na África do Sul na segunda metade do século XX, onde tudo era dividido entre pessoas branca e pessoas "com cor", o Apartheid. Logo, infelizmente, a história mundial está repleta de desigualdade e intolerância.       Deve-se destacar, também, que esse preconceito racial perdura até hoje, principalmente no Brasil. Diversos casos de intolerância são vistos quase todos os dias, como é o exemplo da apresentadora Maria Júlia Coutinho e do goleiro Aranha. No caso da jornalista, o crime aconteceu no meio cibernético, onde os agressores podem se esconder e difundir suas palavras de ódio. Além disso, muitos brasileiros perdem vagas de empregos, são demitidos ou são julgados inferiores apenas pela sua cor de pele.       Diante disso, é importante analisar, que o racismo é um dos piores males da sociedade do século XXI e precisa ser combatido urgentemente. Portanto, é importante que haja uma parceria público-privada entre empresas de segurança cibernética e a Polícia Federal para encontrar mais facilmente os criminosos. Além disso, verbas do Governo Federal para especialização de delegacias contra crimes de natureza racista e treinamento policial. Ademais, promoção de palestras pelo Ministério da Cultura em escolas do ensino fundamental, que visem mostrar a igualdade entre todos os povos.