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Enviada em: 14/07/2017

No limiar do século XXI, o racismo é um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Por um lado, o país combate a herança deixada pela escravidão e promove uma integração racial. Por outros, as minorias que se distanciam do convencional se afundam em abismos, cada vez mais, profundos, cavados, diariamente, por opressores intolerantes.    Contemporâneo dos movimentos sociais, o filósofo Jean-Paul Sartre afirmou que a violência, independente de como se manisfesta, é sempre uma derrota. Segundo a DECRADI (delegacias de crimes raciais e delitos de intolerância), estima-se que só no estado de São Paulo, em média, um crime de ódio racial é registrado a cada 69 minutos. Ademais, de acordo com o IBGE, no Brasil as taxas de mortalidade e de analfabetismo dos negros são as mais elevadas.    Contudo, muitos problemas dificultam a resolução da questão. Pequenos gestos do dia a dia – como preferir descer do ônibus quando um negro entra nele; sentar no lugar de idosos, gestantes e deficientes físicos, humilhar uma pessoa por sua religião, opção sexual ou por terem profissões mais humildes. Além disso, fatores como a estereotipação da mídia em relação aos personagens afrodescendente – onde , na maioria das vezes, são representados por bandidos, favelados, domésticas e etc – contribuem com a persistência da problemática.  Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Immanuel Kant disse: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Logo, cabe ao  Ministério da Educação a criação de um programa escolar nacional que vise a contemplar diversidade e igualdade racial, além de ter uma política de combate a intolerância, o que deve ocorrer mediante o fornecimento de palestras e peças teatrais que abordem essa temática. Outrossim, o Ministério da Cultura deve promover um incentivo à  produção artística afrodescendente, a partir de incentivos e propagandas, promova a diversidade da cultura e a desconstrução da imagem do negro nasociedade