Materiais:
Enviada em: 20/07/2017

O racismo ainda é um problema cotidiano na realidade brasileira. Mesmo com a existência de leis que punem crimes raciais, não é incomum encontrar relatos de desrespeito direcionados à diferentes etnias e raças. Diante disto, se faz necessário o combate não apenas à atitudes radicais, mas também à raiz do problema.      Uma das principais questões a serem enfrentadas é o racismo estrutural. Como consequência de um modelo social e histórico que privilegia uma minoria, o que se é comumente visto são oportunidades desiguais, um acesso assimétrico a direitos básicos e tratamento distinto em diferentes âmbitos sociais, ferindo o artigo de número cinco da Constituição Federal, que diz que todos são iguais perante a lei.         Além disso, o extremismo, apesar de parecer controlado, ainda se faz presente na sociedade, como o ocorrido com a jornalista Maria Júlia Coutinho, que teve sua página em uma rede social bombardeada por comentários racistas em 2015. Xingamentos, chacotas e até agressões mostram que atitudes preconceituosas radicais ainda persistem no país apesar das tentativas de combatê-las.       Em suma, pode-se perceber a necessidade de oportunidades igualitárias e de uma reeducação em relação à diversidade nacional. Dessa forma, cabe à Escola, como formadora de opinião na vida dos jovens, a função de incentivadora do respeito à pluralidade racial. Além disso, faz-se necessária a participação e representatividade de minorias, à isso compete a iniciativa privada o papel de apoiadora de um mercado de trabalho diverso e justo