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Enviada em: 13/09/2017

A herança colonial baseia-se nas consequências da utilização das mãos de obra escravas brasileira e africana: um país miscigenado e multicultural. No entanto, ao invés de se preservar a base histórica, pessoas vêm praticando ofensas com vistas a atingir religiões, etnias e costumes, características do racismo. Apesar do contexto, é possível combatê-lo com medidas sociais e governamentais.   A classificação de inferioridade que a sociedade atribui a alguns indivíduos ainda é muito presente no Brasil. Isso se constata quando um negro procura emprego, este é relegado e, normalmente, fica em setores, nos quais não necessita de comunicação interpessoal.  Porém, essas atitudes são preconceituosas e definidas como crime de acordo com a Lei 7716/89.     Além da questão social, há também o caráter político dado às práticas racistas. É caracterizado como crime qualquer discriminação imposta a um grupo ou indivíduo, entretanto somente a lei não é capaz de sanar o problema. Os governos brasileiros não dão importância a essa classe que habita a margem da sociedade. Estes criam dispositivos legais e punem os infratores, mas não garantem proteção aos vitimados.     Mesmo sendo recorrente, o racismo, aqui no Brasil, deve ser combatido em virtude da herança histórica e das suas práticas injustas e preconceituosas. É necessário, portanto, que a mídia divulgue campanhas e propagandas de valorização das diversas cores, raças e etnias, com abordagens periódicas, acarretando, assim, uma nova visão ao cidadão. Outrossim, é dever do Estado reduzir desigualdades e promover igualdade de oportunidades, fortalecendo as ações afirmativas e enrijecendo a lei e suas punições, a fim de que se resguarde os direitos daquele que outrora foi discriminado. E, por fim, é imprescindível que a comunidade realize denúncias, visando a identificar culpados e a diminuir casos racistas.