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Enviada em: 15/08/2017

Respeito às diferenças        Em um de seus discursos, o ativista político Marthin Luther King disse: "Eu tenho um sonho". Esse sonho refere-se à igualdade e respeito entre os povos. Muitos anos após esse acontecimento, casos de injúrias, preconceitos e exploração - em relação às diferentes raças, etnias, religiões e origens - mostram que a realidade nem chega perto do sonho de King.       Sabe-se que, no Brasil, o processo de colonização foi marcado pela utilização da mão de obra escrava. Em 1888 a Lei Áurea aboliu essa prática, entretanto a escassez de apoio à "nova jornada" dos negros fez com que fossem trocados pela mão de obra européia (branca). À vista disso, os afrodescendentes foram subjugados e deixados à margem social, estendendo as consequências desse abandono até a atualidade.        Da mesma forma, hoje em dia, os refugiados (estrangeiros) sentem o preconceito ao sair dos seus países - em busca de melhores condições de vida ou até mesmo de sobrevivência - e serem recebidos nos países de destino com desrespeito e xenofobia. Um exemplo desse comportamento, aconteceu no Rio de Janeiro com um refugiado sírio. Segundo o jornal O Globo, o imigrante foi atacado verbalmente por um cidadão brasileiro que pediu "aos gritos" que o sírio fosse embora do país.        Portanto, medidas afirmativas são necessárias para combater o racismo no Brasil. Assim, cabe à mídia divulgar campanhas desenvolvidas pelo Ministério da Cultura, a fim de evidenciar a diversidade e a importância do respeito na construção da cidadania. Já o Ministério da Educação deve anexar à grade de ensino - disciplinas de ética e história cultural dos povos - com o objetivo de buscar a compreensão e valorização das mais diversas manifestações humanas (religião, arte, música, dança, cultura). Pois de acordo com o líder sul africano, Nelson Mandela: " A arma mais poderosa para mudar o mundo é a educação".