Materiais:
Enviada em: 31/08/2017

Na época das grandes navegações, o negro escravizava o negro, não por causa da cor de pele, mas por questões culturais. Quando houve o choque entre a cultura europeia e a africana, o branco se viu como superior ao resto e mesmo com o fim da escrivadão, persiste nessa ideia até os dias atuais.   Em primeiro plano é preciso analisar que a ideia de superioridade foi passada através das gerações por meio do empirismo, uma filosofia aristotélica que afirma que o conhecimento é adquirido pela observação e experiencia. É possível observar isto na obra de Aluísio de Azevedo, O Cortiço, no qual por meio de suas personagens, como Bertoleza, uma escrava fugida negra, o autor explicita o preconceito racial.   Esse, muitas vezes mascarado, e constante na vida da população brasileira, marginaliza o negro por causa de sua escolaridade, seu trabalho, e/ou sua classe social. Outro fator é a generalização, no qual a sociedade diz que "todos são iguais", contudo não têm a mesma oportunidade.   Por meio da ideia aristotélica, o empirismo, é possível que a população atual ensine as próximas gerações que a cor de pele não define a pessoa. As escolas podem criar projetos que ajudem as crianças entenderem a igualdade de etnias. O Estado deve, por sua vez, criar campanhas e fazer programas televisionados, tendo como o publico alvo os adultos, com o intuito de ir aos poucos mudando a mentalidade das pessoas. Assim sendo, o Brasil se tornará realmente um país de todos.