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Enviada em: 06/10/2017

Em meados do século XVI, iniciou-se uma grande onda de imigração ao Brasil. Entre os viajantes estavam os negros, que assumiam a função de escravos na colônia portuguesa no continente americano. Todavia, a principal consequência dessa relação social foi o preconceito racial, presente ainda em pleno século XXI no Brasil,  tornando necessário o seu combate.        Segundo George Santayama, aqueles que não conseguem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo. Partindo desse pressuposto, nota-se que a sociedade brasileira, ao necessitar de uma lei que garanta proteção contra o preconceito de raça e cor, como a criada em 1989, ainda presencia atos de racismo ou injúria racial, demonstrando uma continuidade de atitudes errôneas passadas.       Entretanto, a questão está longe de ser resolvida. A falta de senso de preocupação com o próximo, como a alteridade, entre parcelas da população brasileira, em associação com a continuidade da conduta racista, consequente do passado histórico vivido no Brasil, resultam na persistência do problema.       Para que se atenue esse cenário instável, portanto, faz-se necessária a atuação do Ministério da Educação criando aulas e conteúdos na grade curricular de escolas públicas e privadas, que abordem fatos históricos e suas consequências na sociedade brasileira, alertando os erros e criando um senso crítico na população. Aliado a isso, o incentivo em agir com alteridade e o combate ao racismo necessita ser divulgado em propagandas nas televisões, rádios e em cartazes, enfraquecendo o pensamento individualista e aumentando o bem estar coletivo. Assim, será possível dar fim ao passado, lembrando em não repeti-lo.