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Enviada em: 16/10/2017

Havia uma pedra no caminho  A criação da cultura que uma raça é superior a outra, formou-se na antiguidade com a escravização dos africanos pelo europeu. Em razão disso, a população afro-brasileira ainda é extremamente discriminada, pois, até as políticas afirmativas que foram criadas para buscar uma equidade, são constantemente criticadas. Nesse sentido, o fantasma do racismo que assombrou a idade média, ainda é percebido nos dias atuais.  Nesse seguimento, Parafraseando Oswaldo de Andrade, minha terra têm palmares. O quilombo de zumbi dos palmares foi uma importante resistência negra às imposições dos brancos, travou-se uma luta histórica na busca pelo fim da escravidão e conquista de seus direitos. No entanto, a população negra ainda sofre muito com a violência. Um estudo realizado pelo "IPEA" da conta que o percentual de negros assassinados é 132% maior que o de brancos. Nesse viés, é clara a discriminação racial, visto que os números são exorbitantes.  Além disso, o racismo é considerado crime hediondo. Entretanto, a persistência da violência contra o negro é crescente, seja na taxa de homicídios ou na desigualdade social. A cultura afro-brasileira não tem a devida importância nos ensinamentos escolares, por essa razão, há um esquecimento histórico da relevância que eles possuem na formação do país. Ademais, Segundo o IBGE, os negros representam 17,4% da parcela mais rica. Isso mostra que políticas afirmativas como as cotas devem ser incentivadas para alcançar-se uma equidade.  Portanto, a questão é de cunho social. Assim, o Estado deve agir para solucionar o problema. O Ministério da Educação por meio das escolas deve criar palestras que orientem os alunos quanto ao valor da temática e organizar uma nova grade curricular que possibilite aos professores um tempo maior para discorrer sobre o assunto e sua dimensão histórica. O Poder Legislativo mediante seus senadores e deputados deve endurecer as leis. Dessa forma, erradicar-se-á o problema.