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Enviada em: 18/10/2017

O Brasil possui uma variedade populacional étnica-cultural, devido ao seu processo de colonização e construção. Tal processo foi abusivo para grupos étnicos como negros e indígenas, que mesmo após centenas de anos sofrem com a descriminação e subjulgamentos de inferioridade. Cabe a análise das condições históricas do racismo e como esse se propaga atualmente, para solução de tal problema.       No período da escravidão, o Estado e a Igreja defendiam a inferioridade dos negros à população etno-cêntrica. Assim, com as duras maiores figuras de poder na esfera social afirmando a descriminação por vários anos, somente a abolição não foi suficiente para alterar o pensamento retrógrado da época. Dessa forma, houve a propagação do racismo através das décadas, seja por maneiras veladas como falas ou cantigas populares, até a segregação de oportunidades.       O geógrafo Milton Santos diz que uma sociedade sem educação está fadada a práticas preconceituosas. Logo, é necessária a apresentação no âmbito educacional das diferenças raciais, culturais e a importância desses fatores na formação brasileira. Apenas a intervenção criminalizatória  dos atos racistas não é suficiente no impedimento da formação desse pensamentos.    A mudança da visão antiquada, ofensiva e criminosa propagada socialmente, apenas é possível de desconstrução utilizando medidas que disseminem a participação das minorias em diversos ambientes. Para que isso ocorra, é indicada a manutenção de políticas de ações afirmativas, incentivadas pelo Governo Federal.        A implementação do estudo da cultura negra e indígena na educação básica e média, é também uma alternativa acessível pelo Mninistério da Educação. A criação de delegacias especializadas é uma forma de remediação em curto prazo.