A descriminação racial não é uma questão atual. No século XVI os negros vindos da África para o Brasil eram vistos como inferiores e sem cultura. Por isso, foram subjugados e elevados a condição de escravos. Na sociedade atual, pessoas negras continuam a serem vistas como inferiores e existem poucas práticas governamentais para mudar essa realidade. Desse modo, embora o Brasil possua uma Lei própria que criminaliza atos específicos de injuria racial, ainda existe um longo caminho a ser percorrido. O negro é visto pela sociedade de maneira pejorativa, sendo elevado a condição marginal por não se encaixar nos padrões herdados pelos europeus. Há, além disso, um outro ponto preocupante: a falta de políticas públicas eficazes, que sejam capazes de combater todas as formas de descriminação e racismo, bem como extinguir as desigualdades provocadas pela segregação racial . Medidas, portanto, são fundamentais para solucionar o impasse. Para tanto, faz-se necessária as ações do governo para a realização de um trabalho permanente de conscientização e combate ao racismo. Segundo Immanuel Kant, " O homem é aquilo que a educação faz dele". Sendo assim, é essencial educar as pessoas para pensar o ser humano como um igual, desmistificando a ideia de uma raça inferior construída ao longo da História. Além disso, é impostante a implantação de Leis mais severas que sejam capazes de punir com rigor qualquer manifestação preconceituosa, que denigra o indivíduo por conta de sua raça, cor, etnia ou religião.