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Enviada em: 03/11/2017

O racismo não é uma invenção atual: desde a colonização do Brasil, sobretudo com a chegada dos negros africanos para serem escravizados, ele se manifesta na sociedade brasileira. Assim, ao longo dos séculos, ele vem sendo responsável pela exclusão e degradação de muitas pessoas, a partir da discriminação e da violência, as quais demonstram a necessidade de combatê-lo.  De acordo com Albert Einstein, sem cultura moral não haverá nenhuma saída para os homens. Essa máxima pode ser aplicada a questão do racismo no Brasil. Uma vez que, a sociedade brasileira, em geral, por falta dessa cultura moral, exerce a discriminação e impede o seu próprio desenvolvimento. Dessa forma, não há democracia racial no país, o acesso a bens, serviços e direitos varia conforme a raça, sendo a população negra a mais pobre, analfabeta e, como consequência, sujeita ao crime ; ao mesmo tempo não há respeito à Constituição, visto que o racismo é configurado como crime.  Contudo, mesmo problemática, essa situação persiste. Um dos motivadores é a educação moral frágil, que não combate o racismo e ainda faz vigorar um discurso social de que o Brasil foi construído a partir da miscigenação, assim não há preconceitos no país. Por outro lado, a escassez de delegacias especializadas dificulta as investigações dos casos e a punição dos infratores, já que as delegacias comuns não são exclusivas para esse tipo de crime.  Medidas são necessárias, portanto, para resolver o impasse. O Ministério da Educação, em parceria com as escolas e ONGs, pode distribuir gibis aos alunos e organizar feiras e palestras, com o fito de discutir a problemática do racismo, a necessidade de respeito ao outro, bem como valorizar a figura do negro. Essa é uma forma de fornecer educação moral, que fará parte da cultura das futuras gerações. Já os órgãos de segurança devem aumentar o número de delegacias especializadas, em locais estratégicos, o que contribui para assegurar o exercício da lei.