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Enviada em: 18/02/2018

Racismo presente, sociedade omissa Em meados do século passado, Martin Luther King Jr, um ativista político e líder pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, proferiu em um de seus discursos, algo que ecoa na cultura brasileira: "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons". Tal frase atemporal se adéqua completamente na atual sociedade, pois o racismo e sua omissão já se tornaram comuns no cotidiano do brasileiro.  Previamente, é necessário entender que a formação do caráter do ser humano é majoritariamente moldada na infância, ou seja, se a criança convive com pessoas preconceituosas em seu círculo social, a mesma tende a seguir os passos de familiares ou amigos. O racismo está enraizado na cultura desde o início da colonização brasileira, no qual os negros e índios eram tratados como objetos e maltratados como animais. Com isso, essa imagem arcaica permanece na sociedade até os dias atuais, por meios de estereótipos e brincadeiras de mau gosto. Mesmo com leis que tentam proteger os negros e índios, além da presença de ações afirmativas que procuram compensar o período de escravidão no Brasil, é inegável a presença do preconceito na sociedade brasileira. E para combatê-la de fato, é necessário educar veementemente as crianças,  procurando dissolver essa visão preconceituosa e denunciar todo tipo de intolerância, pois como Pitágoras disse: "Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens".