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Enviada em: 16/04/2018

Durante a idade moderna e contemporânea houve vários casos de desigualdade racial onde a cultura dominante se achava superior às outras, exemplo disso temos a escravidão no Brasil, em que os portugueses vendiam e tratavam como objetos os negros por causa da sua cor, e o nazismo na 2º Guerra Mundial, com base na superioridade da raça ariana a Alemanha perseguiu e exterminou os judeus. Embora, nas últimas décadas fossem criadas leis para que acabasse com o racismo no mundo ainda existe essa adversidade dentro da sociedade brasileira.       Primeiramente é preciso destacar que realizar um ato racista é impedir a prática de exercício de um direito que a pessoa tenha mediante a sua cor de pele, etnia, raça ou credo. Em seu perfil do LinkedIn o presidente da multinacional Bayer no Brasil, Theo Van Der Loo, relatou uma historia de um conhecido seu , afro descendente, que foi fazer uma entrevista e guando o entrevistador viu sua origem étnica cancelou o encontro porque ele não entrevistava negros, a publicação obteve mais de 300 mil visualizações. Nesse âmbito, fica claro, que ainda existe uma espécie de apartheid velado na sociedade e que se faz necessário um cuidado maior por parte do governo em suprimir essa problemática.       Os atos racistas vêm tomando domínio nos meios de comunicação. Não é raro encontrarmos comentários e publicações preconceituosos em relação à outra cultura, isso acontece pelo fato dessas redes não ter limites e conseqüências principalmente se o ato for anônimo. Isso ocorre porque ainda existe uma grande desigualdade entre as classes sociais em que a cultura branca é a mais abastada e dominante no espaço acadêmico, postos de chefia e profissões remuneradas. Dessa forma cria se uma visão de soberania entre as classes.         De acordo com tudo que foi visto acima, se faz necessárias ações afirmativas para erradicar o racismo no Brasil. Antes de tudo é essencial investir na educação, pois ela é responsável por boa parte da formação do estudante, para isso o Ministério da Educação (MEC) poderia criar palestras e debates nas escolas com o intuito de conscientizar os alunos sobre a igualdade racial. Ademais é preciso aumentar a punição em executar o racismo e criar um órgão responsável em observar as postagens preconceituosas na internet. Dessa maneira a inexistência do racismo deixará de ser uma utopia no Brasil.