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Enviada em: 31/03/2019

O Brasil enfrentou, nos últimos anos, uma grave crise político-econômica que impactou profundamente o modo de vida da população. Entretanto, a sociedade procurou se adaptar ao novo cenário para garantir certa estabilidade e não depender exclusivamente do Estado. Dessa forma, torna-se necessária a análise das formas de enfrentamento dos problemas econômicos no País, seja pelo fenômeno da informalização, seja pela contenção de gastos econômicos.  Em primeira análise, pode-se afirmar que o fenômeno da informalização é uma das principais formas de organização da sociedade para desfiar os problemas econômicos. Segundo o IBGE, o número de pessoas trabalhando por conta própria - autônomos e informais - já corresponde a cerca de 27% da P.E.A, o que traz grandes  prejuízos para a classe trabalhadora, pois as condições de trabalho e de seguridade social não são mais garantidas por um empregador.  Além disso, a contenção de gastos financeiros pela sociedade também pode ser analisada como forma de encarar os problemas econômicos do País. Nesse contexto, a população torna-se a principal responsável por dificultar a recuperação econômica, já que essa prática reduz o capital disponível para as transações comerciais e enfraquece o mercado  consumidor nacional. Esse quadro evidencia, assim, a negligência do Estado ao não ofertar uma educação financeira à população.  Fica evidente, portanto, que é preciso adotar medidas para a sociedade enfrentar os problemas econômicos de forma eficiente. Logo, faz-se necessário que o Ministério da Economia, em consonância com a sociedade civil, promova uma ampla reforma trabalhista que possa contemplar os diferentes tipos de emprego e garantir os direitos trabalhistas e os benefícios de seguridade social. Outrossim, o Estado também deve, por meio do Ministério da Educação, divulgar campanhas publicitárias e incluir na grade curricular das escolas matérias que desenvolvam a consciência financeira da população.