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Enviada em: 07/02/2019

Seja por más escolhas, seja por toda a corrupção os últimos anos, é inegável a atual realidade brasileira na qual se enfrentam diversos problemas econômicos. Parte disso pode estar associado à perceptível dificuldade em se empregar alguém hoje em dia,em função de todo o processo burocrático ou mesmo de todo o gasto envolvido. De outro lado, por uma questão até mesmo cultural, a ideia do "dinheiro que gera dinheiro" ou do espírito empreendedor é pouquíssimo explorada, restringindo violentamente todo o potencial econômico brasileiro. Assim, é preciso notar a necessidade em se alterar esses pontos em prol da prosperidade.      Sendo assim, se se analisa todos os direitos constitucionalmente assegurados e todos os deveres de quem emprega previstos na CLT, percebe-se o alto nível de burocratização e de custos atrelado à realidade de contratação. Nesse cenário, um funcionário, ao se somar todos os benefícios e bonificações, gera gastos adicionais equivalentes a quase 100% do seu próprio salário. Por isso mesmo, infelizmente, vê-se um cenário de economia estagnada em vários setores na exata medida em que a busca por um funcionário significa um investimento de altíssimo risco. Ou seja, há um acentuado desequilíbrio entre os direito e deveres, na teoria, e a realidade do país, no plano concreto.      Dentro desse mesmo contexto, a possibilidade de se gerar dinheiro por meio de investimentos em renda variável ou ações, por exemplo, é deixada de lado em razão, principalmente, do baixo nível dos brasileiros no quesito educação financeira. Prova disso é o inexpressivo percentual de pessoas presentes na B3, bolsa de valores brasileira, um número em torno de 0.2% do total de pessoas o país, representando uma fonte de renda extra útil que, entretanto, é pouquíssimo explorada por conta de puro desconhecimento. Desse modo, fica evidente a existência de diversas alternativas com as quais enfrentar os problemas de cunho econômico o Brasil.      Em suma, embora alternativas de organização e estratégias para se alterar essa realidade não faltem, é necessário atitude. Portanto, o judiciário deve flexibilizar as leis trabalhistas previstas na CLT, de modo perspicaz para sempre respeitar os Direitos Humanos, com a intenção de adequar a teoria à realidade econômica brasileira ao retirar a obrigatoriedade de pagamento de taxas ao INSS ou ao FGTS, por exemplo, devolvendo ao empregado a liberdade de usufruto do próprio salário. De outro lado, o Ministério da Educação, tendo poder como tal, deve incluir na grade escolar a matéria de educação financeira, já que a insapiência é a maior barreira nesse sentido, com o fito de trazer ao conhecimento das novas gerações a possibilidade de administrar e investir melhor seu dinheiro. Dessa maneira, será alcançado um futuro mais próspero para todos.