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Enviada em: 21/02/2019

Na contemporaneidade, crises econômicas afetam brutalmente todo o mundo – desde países subdesenvolvidos até potências. No Brasil, não é diferente. Diante desse quadro, fica evidente a resiliência do povo brasileiro, que encara esses problemas de forma criativa e flexível. No entanto, destacam-se: a responsabilidade do Estado quanto a essa problemática, e as iminentes mudanças nas estruturas sociais para resistir, subsistir e, até mesmo, prosperar.    É indubitável que o governo tem papel decisivo quanto aos impasses econômicos vigentes, haja vista que, a imagem do mercado investidor sobre um país é crucial para atração de recursos estrangeiros. Por isso, é imprescindível que, para recuperar a credibilidade global, o Brasil reaja a crise política combatendo a corrupção. Para reverter esse contexto, é indiscutível a utilização da ética kantiana, em que os políticos devem usar os imperativos categóricos de Immanuel Kant, para que, por meio desses, a moral triunfe sobre os desejos de fazer o que é errado – no caso, roubar.     Enquanto isso, a população dispõe de seus próprios recursos e força de vontade para não perecer à situação econômica. Aliás, ao observar os dados do IBGE, fica eminente que, apesar do aumento do número de desempregados, há também um acréscimo no número de profissionais autônomos. Isso ocorre, pois, pela necessidade das pessoas de buscarem alternativas para suplantar sua renda; alternativas ao desemprego. Dessa forma, fica claro, porém, o não comodismo dos brasileiros quanto a conjuntura do país.    Portanto, infere-se que medidas com escopo de sobrepujar essa fase econômica e apoiar as mudanças sociais como forma de resistência à crise são necessárias. Mormente, urge a recolocação dos trabalhadores autônomos no mercado de trabalho e apoio aos pequenos empresários, para isso cabe ao governo em consonância com estados e municípios, realizar obras públicas, atrair grandes empresas por meio de subsídios fiscais e diminuir a burocracia para empreender. Além disso, o ministério de educação deve incrementar a carga horária e a importância de matérias como filosofia,ética e moral nas escolas e universidades, com intuito de formar pessoas mais empáticas em prol de uma sociedade melhor. Desse modo, a evolução do Brasil como país há de se tornar óbvia.