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Enviada em: 24/02/2019

Durkheim impulsionado pelos estudos de Darwin no séc. XIX, acabou formulando uma das teorias mais notáveis relacionadas à sociedade— sociedade orgânica—, na qual a mesma atuaria como um organismo vivo e possuiria, por conseguinte, partes interdependentes que funcionariam como organelas celulares. Nesse contexto, as “organelas sociais”, sob a ótica de Durkheim, buscariam a sua forma mais estável para compor, homogenicamente, a sociedade. Em vista disso, as múltiplas formas de organização da nação brasileira, tentam, sobretudo, enfrentar os problemas econômicos de nosso país. Portanto, o conhecimento a despeito desses mecanismos tornar-se imprescindível para nós.       Primordialmente, a maleabilidade da nação brasileira frente à economia nacional, é um quadro que deve ser, irremovivelmente, notado por nós; visto que segundo a reportagem do portal de notícias —Conexão Planeta—, mais de 6 milhões de reais são movimentados na forma de “moedas sociais”, que são alternativas complementares à moeda nacional. Contudo, ainda que de forma incipiente, esse mecanismo social abordado acima, tem sido utilizado como fulga ao modelo padrão já estabelecido no mundo comercial, uma vez que o mesmo corrobora positivamente para a atenuação de impasses financeiros em nosso país.       Além disso, a economia solidária assume também um papel essencial na mitigação de problemas associados à economia no Brasil, uma vez que a mesma não só revitaliza o mercado brasileiro, mas também proporciona à integração de diferentes trabalhadores a inúmeras cooperativas nacionais, conforme o economista Paul Singer. Entretanto, haja vista que por ela possuir características “informais”, o mercado financeiro acaba “engessando” esse tipo de economia; com efeito a mesma não se expande, assim como não se desenvolve devidamente no país.       Destarte, para que as formas de organização da sociedade brasileira utilizadas no enfrentamento de problemas econômicos em nossa nação sejam efetivadas, o Estado deve desenvolver projetos que visem à adesão de “moedas sociais”, como também à integração de economias solidárias em nosso cenário econômico; por meio de leis elaboradas pelo Ministério da Justiça que auxiliem na maleabilidade jurídica dos mecanismos supracitados; com o fito de expandir essas múltiplas formas de organização socioeconômicas no Brasil. Com isso, auferir-se-á uma sociedade coesa assim como o modelo proposto pelo sociólogo Durkheim.