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Enviada em: 07/04/2019

Através do modo de produção escravista, a sociedade romana da antiguidade enxergava o trabalho com maus olhos: possuir afazeres diários significava ser escravo, assim como viver da ociosidade representava ser poderoso e participar ativamente da política. Outrossim, a realidade atual do Brasil é bem diferente, pois sabe-se que o centro da economia brasileira são as relações de trabalho e comércio existentes. Porém, estas relações são gravemente prejudicadas devido ao alto imposto nos produtos e serviços, que gera, cada vez mais, índices altos de desemprego.       No Brasil, a taxa de imposto sobre a renda dos indivíduos é feita de forma bastante desigual, pois uma pessoa com faturamento mensal de 100 mil reais paga a mesma alíquota de imposto que uma pessoa que ganha 5 mil, por exemplo. Em contrapartida, a alta taxa imposta nas mercadorias e serviços prestados (relação de trabalho regular) é algo extremamente preocupante, tendo em vista que, com o aumento dos preços, a compra e venda de produtos cai drasticamente - levando inúmeras empresas à falência.       À proporção que mais estabelecimentos declaram estado de crise, precisam demitir cada vez mais funcionários, gerando uma situação cíclica - visto que os desempregados compram cada vez menos e, assim, mais empresas vão à falência. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de desocupados dobrou no decorrer de cinco anos, saltando de, aproximadamente, 6 milhões em 2012 para 12,3 milhões em 2017. Esses dados são no mínimo preocupantes, pois revelam estado de crise econômica do nosso país.       Infere-se, portanto, que busquemos subterfúgios para esses problemas enquanto cidadãos ativos da sociedade. Nesse sentido, é de grande importância que toda a comunidade social, em parceria com instituições de ensino, se mobilize para reivindicar pelo abaixamento dos impostos nos produtos e serviços, mediante protestos nas ruas de suas respectivas cidades. Tais medidas visam alertar o Ministério da Economia, para que este tome as providências cabíveis para solucionar o impasse. Dessa forma, o Brasil poderá iniciar o processo de superação dos atuais problemas econômicos.