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Enviada em: 09/04/2019

Durante o ciclo do ouro ocorrido no Brasil no período colonial, a miséria era comum entre os homens livres. Com isso, a pecuária foi uma das atividades econômicas que mantinham a subsistência de uma parcela da população. Esses trabalhadores, que se organizavam em grupos para vender seu gado na região de Minas Gerais, eram denominados tropeiros. Nos dias atuais, essa forma de organização persiste, no entanto sofre com pressões de outras atividades econômicas e o pouco apoio estatal.       Cabe ressaltar, primeiramente, o boicote sofrido por essas organizações. Visto que muitos desses movimentos utilizam-se de terras que são controladas por fazendeiros, o acesso à matéria prima é dificultado pela repressão, por meio da violência, exercida por esses donos de terra. Um exemplo disso, é movimento das quebradeiras de coco na região da mata dos cocais as quais utilizam-se desse bioma para atividades de subsistência. Entretanto, o acesso à terra é dificultado pelos posseiros da região.        Outrossim, a inexistência de leis assistencialistas dificulta a continuidade dessas atividades. Como exemplo desse descaso, existem os seringueiros que trabalham na extração do látex na Amazônia os quais enfrentam condições precárias para execução desse trabalho, como a ocorrência de malária, febre amarela e conflitos por posse de terras. Desse modo, apesar dos protestos realizados por esses grupos, os problemas persistem sem nenhuma resolução.        Fica claro, portanto, a necessidade da intervenção do estado nessas atividades. Desse modo, o Ministério da Justiça, através da implantação de leis, deve reconhecer os locais em que essas atividades são exercidas como reservas extrativistas, para que esses trabalhadores tenham o direito legal de manterem suas atividades. Ademais, deve ser implantado uma base da Polícia Federal próxima às áreas de ocorrência dessas atividades, de modo que qualquer tentativa de coerção seja impedida. De forma que, os diretos reconhecidos pela constituição sejam aplicados a todos.