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Enviada em: 29/06/2019

A vertente econômica vai muito além do dinheiro, não é apenas os cofres públicos que moldam a economia de um país. Para isto, modelar o sistema econômico, é fundamental o papel da educação, pois através dela se torna possível garantir uma base econômica ativa e gerar retorno financeiro para o Estado. Entretanto, isto ainda não é uma realidade recorrente no Brasil, um país que ainda sofre grandes crises e desgastes econômicos, devido à falta de investimento no setor primordial de geração de lucros, que é a educação.        Primeiramente, como afirma Paulo Freire ‘’A educação transforma a sociedade’’. É por meio dela que um país consegue sustentar sua economia, devido à possibilidade de maior anexação de mão de obra no mercado de trabalho e, com efeito, garantir a movimentação do capital. Entretanto, é de consenso de todos que, infelizmente, o Brasil ainda possui um sistema precário de ensino público que não consegue garantir a inserção do indivíduo por parte de, seu currículo acadêmico, dentro de alguns conformes solicitados pelas empresas. Portanto, é inconcebível um país tentar levantar sua economia sem antes tentar melhorar sua educação, visto que, o conhecimento é primordial para a economia e desenvolvimento de um país.        Ademais, a educação como se não bastasse garantir a evolução intelectual do indivíduo, ainda por cima, contribui economicamente para o sistema financeiro de um país. Em vista disso, por causa da tecnologia e inovação, cientistas brasileiros, conseguiram descobrir o Pré-sal e aumentar não só a produtividade da carne, com também da soja, que por consequência permitiu impulsionar os setores agrícola e petrolífero no mercado mundial. Desse modo, fica evidente que uma das formas para melhorar-se economicamente é destinar maior investimento ao setor educacional.       Destarte, é evidente o poder do conhecimento, segundo Paulo Freire, como papel de mudança na sociedade. Dessa forma, o Governo, aliado ao Ministério da Educação, deve investir em infraestrutura no ensino público, superior e básico, por meio da ampliação da verba pública destinada a este setor, além de fiscalizar, por intermédio de agentes do governo, se as instituições estão cumprindo seu papel, fazendo avaliações temporárias para garantir a qualidade do ensino para que, assim, possa formar não somente indivíduos mais críticos e intelectuais, mas também profissionais qualificados, e boa mão-de-obra para sustentar o sistema econômico.