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Enviada em: 22/07/2019

Desde a promulgação, em 1988, da Constituição Cidadã, a democracia brasileira é consolidada nos pilares de liberdade e igualdade, possuindo como suporte os setores econômico, social e político. Nesse âmbito, para que os outros dois setores de efetivem, o Estado tem que possuir e oferecer boas condições econômicas, para que assim haja o exercício da democracia constitucional. No entanto, quando tal situação não acontece, a sociedade se organiza para suprir o deficit econômico, na busca por melhorias sociais, ocasionado por crises econômicas e/ou isolamento social de uma sociedade.    Em primeiro lugar, o isolamento social de várias sociedades, ocasionado pelo preconceito, condições econômicas menos favorecidas e/ou pela localização geográfica desfavorável, mostra-se como principal percursor da criação de uma gestão única para aquele meio social, na busca por melhorias. Tal fato é comprovado pelo site Conexão Planeta, ao evidenciar a presença de moedas sociais regidas por bancos comunitários (bancos que atuam onde os bancos de âmbito nacional não se encontram presentes), em várias comunidades, permitindo o desenvolvimento econômico particular de tais sociedades e sua relativa independência. Desse modo, tais comunidades criam uma gestão única para obter melhorias e garantir a democracia naquele local, visto que o Estado era ausente e falho.   Por conseguinte, a desestabilização do setor econômico de um Estado é provocado por diversos fatores, mas sempre afeta a sua sociedade diretamente ou indiretamente com crises econômicas. Nesse âmbito, tal fato foi evidenciado pela crise econômica de 1929, quando a bolsa de Nova York entrou em uma profunda crise, ocasionando suicídios, desemprego, fechamento de indústrias e ramificações por todo o mundo, reflexo da globalização e resultado de um capitalismo desenfreado exercido pelos Estados Unidos. Assim, o enfraquecimento da economia de um país resulta em diversas consequências à sociedade dependente exclusivamente daquele Estado. Sendo assim, as sociedades com gestão única (que se expressa pela presença de uma moeda local diferente da do país) é menos afetada com as crises econômicas, por se abstrair de vários reflexos que a crise pode ocasionar.   A busca por resolução das consequências do deficit econômico, portanto, fortalece as gestões particulares nas comunidades. Dessa forma, o Ministério da Economia deve combater as crises econômicas presentes no país - principalmente aquelas ocasionadas por problemas de gestão dos recursos econômicos de um pais. Deve-se também haver a maior distribuição dos recursos econômicos no país, evitando o isolamento social das sociedades. Tal ação deve ser executada por meio de criação de planos econômicos e maior rigidez da penalização da prática de corrupção. A partir de tal ação, poder-se-á melhorar a economia de um país e de toda sua nação, exercendo o a democracia no Brasil.