A organização social como forma de subsistência A sociedade brasileira vem passando por um processo delicado de grandes transformações que impactam diretamente a subsistência da população. A reforma trabalhista (Lei 13.467, de 2017) mudou as regras que estabeleciam as relações entre patrões e empregados. com o objetivo de flexibilizar o mercado de trabalho, tais mudanças geraram muitas críticas, pois em detrimento dos direitos dos trabalhadores, as simplificações das relações entre empregadores e empregados, favoreceram o fortalecimento da exploração da mão de obra da classe trabalhadora e consequentemente o aumento da pobreza. Outro ponto a destacar, é o crescimento do desemprego, de acordo com o IBGE em janeiro de 2019 já havia 12,7 milhões de trabalhadores desempregados no pais, esses dados vão na contramão das vantagens oferecidas pela reforma, pois o que se constatou com a nova lei foi o enfraquecimento dos sindicatos, aumento do trabalho informal, diminuição das ações na justiça do trabalho, crescimento das terceirizações e do número de trabalhadores contratados sem carteira assinada etc. Importante destacar o cenário crítico, político e econômico ao qual o Brasil se encontra, pois a taxa de desemprego é assustadora, refletindo a ampliação da pobreza e da miséria, e os seus impactos na sociedade, culminando com o aumento da violência e adoecimento da população. A ausência de compromisso ético dos governantes, que não representam os milhões de trabalhadores e trabalhadoras que os elegeram, aliada a imaturidade política da população fortalece mais ainda esse cenário. Sendo assim, uma solução viável para resolver as questões levantadas, é a criação de políticas públicas que instrumentalize a população a participar ativamente da tomada de decisões que afetam a vida do trabalhador, bem como, desenvolvimento de ações afirmativas que objetivem a eliminação das desigualdades, e organização da sociedade civil no desenvolvimento de novas alternativas de subsistência.