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Enviada em: 27/07/2019

A organização social como forma de subsistência  A sociedade brasileira vem passando por um processo delicado de grandes transformações que impactam diretamente a subsistência da população. A reforma trabalhista (Lei 13.467, de 2017) mudou as regras que estabeleciam as relações entre patrões e empregados. com o objetivo de flexibilizar o mercado de trabalho, tais mudanças geraram muitas críticas, pois em detrimento dos direitos dos trabalhadores, as simplificações  das relações entre empregadores e empregados, favoreceram o fortalecimento da exploração da mão de obra da classe trabalhadora e consequentemente o aumento da pobreza.   Outro ponto a destacar, é o crescimento do desemprego, de acordo com o IBGE em janeiro de 2019 já  havia  12,7 milhões  de trabalhadores desempregados no pais, esses dados vão na contramão das vantagens oferecidas pela reforma, pois o que se constatou com a nova lei foi o enfraquecimento dos sindicatos, aumento do trabalho informal, diminuição das ações na justiça do trabalho, crescimento das terceirizações e do número de trabalhadores contratados sem carteira assinada etc. Importante destacar o cenário  crítico,  político e econômico ao qual o Brasil se encontra, pois a taxa de desemprego é assustadora, refletindo a  ampliação da pobreza e da miséria, e os seus impactos na sociedade, culminando com o aumento da violência e adoecimento da população.   A ausência de compromisso ético dos governantes, que não representam os milhões de trabalhadores e trabalhadoras que os elegeram, aliada a imaturidade política da população fortalece mais ainda esse cenário.   Sendo assim, uma solução viável para resolver as questões levantadas, é a criação de políticas públicas que instrumentalize a população a participar  ativamente da tomada de decisões que afetam a vida do trabalhador, bem como, desenvolvimento de ações afirmativas que objetivem a eliminação das desigualdades, e organização da sociedade civil no desenvolvimento de novas alternativas de subsistência.