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Enviada em: 27/07/2019

Crises econômicas são situações frequentes na história do capital. Eventos como a crise de 1929 afetam perniciosamente a qualidade de vida e a renda familiar. Neste sentido, faz-se mister destacar a profícua capacidade brasileira de organização e inovação para enfrentar períodos financeiros desafiadores.       Primeiramente, com o uso de aplicativos celulares como fonte de renda. O acesso à internet por meio de telefones móveis possibilitou a prestação de serviços em áreas como alimentação e transporte. Com efeito, somente a plataforma de transporte Über, emprega, conforme a própria empresa, mais de 600 mil motoristas. Nesse sentido, serve como alternativa ao estagnado mercado de trabalho brasileiro e à lentidão governamental em gerar empregos para os quase 14 milhões de brasileiros desempregados, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.       Outro aspecto a ser abordado é a criação de cooperativas de crédito rural. Consoante o Banco Central, apenas 05 bancos detém 82% do mercado financeiro brasileiro. É inegável que esse acúmulo de poder econômico prejudica o acesso de pequenos produtores à financiamentos mais baratos. Deste modo, é positiva a união de agricultores em associações visando a concessão de capital à juros baixos e prazos mais flexíveis que os praticados pelo monopolizado mercado regular.       Portanto, são necessárias medidas para melhorar a integração social nos momentos de problemas financeiros. Sendo assim, é preciso que o governo, por meio do Ministério da Economia, financie projetos educacionais em órgãos como o Sebrae, através de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagandas televisivas, entrevistas em jornais e debates entre cidadãos, empresários e especialistas no setor do crédito. Nesse sentido, o intuito de tal medida deve ser o diagnóstico das carências empresariais e a minimização das perdas comerciais. Ação que iniciada no presente tem o potencial de modificar o futuro da sociedade brasileira.