Materiais:
Enviada em: 29/07/2019

A sociedade brasileira está estruturada dentro da ótica do capitalismo excludente, que promove desigualdades sociais afetando a economia do Brasil. Sob esse aspecto, convém analisar a importância de economia solidária como uma das ferramentas no combate aos problemas econômicos do Brasil.        Com advento do sistema capitalista, entre fins do século XVIII e meado do século XIX, a sociedade se organizou em classe de proprietários e trabalhadores, tornando-se numa sociedade voltada para e pelo trabalho. No entanto, os privilégios somente aos proprietários, enquanto que a classe trabalhadora isenta de privilégios e submetida aos baixos salários. Além desta desigualdade social, tem a questão do desemprego que segundo dados do IBGE atingem 13 milhões de brasileiros afetando a economia do país.        Por outro lado, uma forma de organização social para enfrentar os problemas da economia brasileira como o desemprego é a economia solidária. Esta segundo o sociólogo Jean-Louis Laville, deve como subsetor público inclinado a proporcionar ações de inserção para as populações desfavorecidas na dimensão econômica e política. Sendo por meio da cooperação e da associação dos participantes de modo a estabelecer direitos e normas para uma redistribuição de riquezas que reduza as desigualdades.        Desse modo, é possível perceber que o capitalismo excludente é um fator de desigualdade social que afeta a economia no Brasil e precisa ser atenuado. Para isso, o Estado deve investir na economia solidária por meio de isenções fiscais das associações, das cooperativas e incentivar o trabalho formal, a fim de que seja possível diminuir as desigualdades sociais.