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Enviada em: 28/07/2019

A crise de 1929, também conhecida como "Grande Depressão", é considerada como um dos piores momentos econômicos do século XX. Hoje o Brasil vive uma crise semelhante que se perpetua desde 2015 e que obriga a sociedade a se organizar de formas diferentes, visto que não só é crescente o número de trabalhadores informais, mas também o surgimento de novas categorias de trabalho.       Em uma primeira analíse, é possível observar que o cenário do mercado de trabalho nacional vem sofrendo grandes mudanças. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012 o número de trabalhadores com carteira assinada era de 35 milhões e caiu para 33,3 milhões em 2017 já o de trabalhadores informais variou de 20 para 23,2 milhões no mesmo período. Essa mudança drástica assusta boa parte da população que está habituada a "segurança" e "benefício" que o trabalho com carteira assinada proporcionam.       Além disso, buscando reverter esse panorama novas formas de trabalho foram criadas. Entre as principais está a do Microempreendedor Individual (MEI), que é uma forma do microempresário se regulamentar e ter alguns direitos, como aposentadoria, licença maternidade e afastamento remunerado por problemas de saúde, de acordo com dados do portal do empreendedor do governo federal já são mais de 8 milhões de MEIs em 2109. Programas como esse, são vistos com bons olhos por uma sociedade em constante mudança contudo um maior esclarecimento e treinamento são necessários para seu sucesso.       Dessa forma, medidas são necessárias para resolver esses desafios . O governo federal deve criar programas de treinamento profissionalizantes e de empreendedorismo para ajudar desempregados a se recolocarem no mercado de trabalho e trabalhadores informais a organizar seus negócios, utilizando para isso instituições privadas de renome na área como SENAI e Sebrae. Somente assim o Brasil terá um sistema econômico justo e equilibrado.