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Enviada em: 28/07/2019

A Constituição Federal de 1988 assegura construir uma coletividade livre, justa e solidária. Porém, no século XXI, a inversão de valores sobre a sociedade no enfrentamento de problemas econômicos tem corroborado na eclosão de desafios condicionantes ao retroceder à cláusula, uma vez que  as formas de organização atuam de modo na desconstrução social no Brasil, hodiernamente. Nesse sentido, nota-se a persistência de dois empecilhos: a imobilidade da população e a invisibilidade de direitos civis, os quais tornam-se um óbice infenso ao exercício da cidadania.       Em primeira análise, a forma de organização da sociedade para enfrentar problemas econômicos são construídos, drasticamente, como um impasse a ser alcançado. Desse modo, de acordo com a pesquisa estatística do IBGE, Instituto Brasileiro,12% dos indivíduos encontram-se desempregados socioeconomicamente e, por sua vez, é mensurável destacar como condicionante do percentual a imobilidade da população, na qual influenciada pelas crises do sistema político-democrático, acarreta no aumento da pessoas sem condições de precaver com a situação vivenciada. Haja vista, as consequências , como problemas financeiros e educacionais, serem retratos da retrógrada realidade social. Sendo assim, é inadmissível que os sujeitos cidadãos não lutem, definitivamente, contra os obstáculos impostos pela má administração nacional no Brasil.       Outrossim, consoante ao termo sociológico - Anomia- ,de Émile Durkheim, em que ressalta sobre a predominância de conflitos ocasionados pela ausência de regras,o protagonismo da sociedade no enfrentamento de problemas econômicos procede segundo essa assertiva concomitante ao descaso da efetivação dos direitos civis, se tornar um desafio de reverter tal contexto. Como resultado, com o advento das dificuldades no âmbito da organização burocrática brasileira, as desigualdades sociais refletem de modo a ratificar as condições da população excluída. Com base nessa perspectiva, a ausência de oportunidades e de ações afirmativas para diminuir a distancia dos representados das pessoas representantes são marcas do retrocesso da economia do Brasil. Por conseguinte, é inaceitável que o regulamento cidadão iniba a aplicação de normas na prática, a fim de conter o regresso das formas de mobilidade social.       Logo,é imperativo propor medidas na atenuação dos desafios da organização da sociedade. Para isso,o Ministério da Educação deve criar políticas públicas de inclusão para a população,por meio de campanhas e debates,como a atuação de assistentes sociais em discussões sobre a importância de se fazer manifestações contra a violação dos direitos humanos nas crises econômicas.Espera-se,com isso,estabelecer uma nova moral da cidadania e, assim,a Constituição Federal passará  a ser aplicada.