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Enviada em: 27/07/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a declaração universal dos direitos humanos garante a todos os indivíduos o direito à trabalho - princípio básico para a subsistência de um ser humano - e ao bem - estar social. Conquanto, a precarização do trabalho no Brasil devido à fatores econômicos impossibilita que uma parcela significativa da população desfrute, na prática, desse direito universal estabelecido. Nesse sentido, esse quadro contraproducente segue intrínseco à sociedade não só pela falta de investimentos do setor público em educação, como também de automatização da indústria.    A educação é o fator principal para o desenvolvimento de uma país. Hodiernamente. ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo a realidade configura-se como justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na economia do país. Segundo dados do IBGE, existem aproximadamente 2 milhões de crianças fora do âmbito escolar, número mil vezes maior se comparado com as maiores economias mundias. Diante do exposto, é notório de que como a escolaridade de uma povo afeta substancialmente os aspectos econômicos de uma determinado local.    Faz-se mister, ainda, salientar que a utilização de robôs na substituição de postos de trabalho humanos como impulsionador da problemática econômica. De maneira análoga, é irrefutável que a automatização dos processos laborais corrobora com o desemprego em larga escala, haja vista que á falta de consumo devido a escassez de emprego causa a diminuição da circulação de capital na sociedade e consequentemente, um encolhimento econômico.     Infere-se, portanto, que medidas se fazem necessárias para equacionar o problema. Cabe ao governo federal - maior representante de poder na união  - aliado aos estados e municípios, através de parcerias público - privadas, promovam projetos que viabilizem a atrair e criar novas indústrias em todo território nacional, por meio de mudanças na carga tributário, como incentivos fiscais e diminuição nos impostos sobre as empresas, a fim de gerar mais empregos para aumentar o consumo e reaquecer a economia do país. Espera-se, com isso, ações que gerem subterfúgios para o desenvolvimento socieconômico da nação.