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Enviada em: 27/07/2019

O que garantiu a permanência do Homo sapiens na terra foi o convívio social. Visto que, o indivíduo ao caçar em grupos, preservava sua vida dos potenciais predadores. No entanto, no contexto vigente, a tendência ao individualismo é constantemente reforçada na contemporaneidade. Nesse sentido, vê-se a necessidade de políticas que ajam no enfrentamento de problemas econômicos, que não só influenciam no desenvolvimento do país, como também, atenuam as dificuldades enfrentadas pela população mais vulnerável.       Analogamente a escravidão, a pobreza impede o progresso. Tendo em vista que a Lei Áurea, assinada em 1888, não se tornou realidade apenas pela pressão  antiescravista, mas sim, a visão econômica da época. Isto é, em um dado território em que 40% da população é formada por indivíduos escravizados, o comércio interno acaba sendo dificultado. Desse modo, quando 12,7% da população brasileira encontra-se abaixo da linha da pobreza, como afirma o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a realidade vivida no país, torna-se novamente de difícil superação.       Outro fator que dificulta a solução dos problemas econômicos, é a individualidade do homem contemporâneo. Embora esse aspecto não seja um problema exclusivo da modernidade, ela acaba acentuando-o. Como Lipovestsky denomina o estilo de vida homo psychologicus, sendo aquele que se preocupa com o bem-estar próprio, a população que precisa de amparo é facilmente esquecida frente a satisfação pessoal.        Frente aos problemas levantados, medidas são necessárias para atenuar o impasse. Cabe ao Estado, a criação de políticas públicas efetivas que retirem a população brasileira da linha da pobreza, seja por meio de subsídios financeiros ou  qualificação profissional. Pois só melhorando a qualidade de vida de todos, será obtido avanço enquanto país.