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Enviada em: 28/07/2019

No ano de 1929 eclodiu a grande depressão, uma grave crise econômica que atingiu o mundo inteiro, levando milhares de pessoas ao desemprego e, consequentemente, a pobreza. Atualmente, o Brasil passa por uma situação semelhante, com uma alta taxa de inflação e  cerca de treze milhões de desempregados, segundo o IBGE. Mediante esse quadro preocupante, o aumento de trabalhadores informais e autônomos, e a busca por educação financeira, tem sido as principais formas que a sociedade brasileira tem encontrado de enfrentar problemas econômicos.        Em primeiro plano, é necessário perceber que com o advento de uma grave crise financeira e uma alta taxa de desemprego, o número de trabalhadores informais e autônomos aumenta. De acordo com o IBGE, cerca de quarenta e três por cento da população brasileira trabalha sem carteira assinada ou no próprio negócio. Assim sendo, o surgimento de aplicativos como  "uber", que possibilitam que a pessoa consiga uma renda sem necessitar passar por um processo seletivo, e o crescimento no número de pessoas que investem em empresas próprias, contribuem diretamente para solucionar a questão de desemprego.       Por conseguinte, vale ressaltar que os brasileiros estão investindo mais em educação financeira. Segundo dados da empresa de educação financeira DSOP, a procura nesse setor aumentou vinte por cento em um semestre. Logo, é nítido o interesse da população em se educar melhor, a fim de ter um maior controle de seus gastos, além de adquirir um maior conhecimento sobre investimentos financeiros, com objetivo de investir dinheiro em ações, commodities e outros.       Infere-se, portanto, que organizar a sociedade para enfrentar problemas econômicos é um desafio. O Sebrae, com apoio do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, deve atuar em favor da população, criando cursos voltados as para áreas de empreendedorismo e administração, abordando temas como, criação do próprio negócio, administração de financias empresariais, direito do comerciante e outros, a fim de garantir conhecimento e apoio para aqueles que buscam o trabalho autônomo como alternativa para sair do desemprego. Aliado ao isso, o Ministério da Educação, juntamente com as escolas, deve criar palestras e oficinas para os estudantes, abordando temas como investimento financeiro seguro, controle de gastos e combate a compra compulsiva, a fim de criar hábitos de consumo saudável nos jovens e assegurar uma maior educação financeira para os alunos. Feito isso, será possível evitar outra grande depressão.